O prefeito de Chapecó está na Colômbia, a acompanhar de perto os trabalhos das equipas médica e forense depois da trágica queda do avião ao largo de Medellín, que vitimou 71 pessoas – entre as quais, 19 jogadores, além de treinadores e dirigentes da equipa da Chapecoense, e 22 jornalistas.
De acordo com Luciano Bulignon, é impossível para já avançar com uma data estimada para o regresso dos sobreviventes ao Brasil. "Neste primeiro momento é melhor que eles fiquem aqui. Vamos disponibilizar meios para que as famílias venham para cá. Os ferimentos são muito graves. Em curto prazo, não há previsão para que saiam daqui", explicou o político à "Fox Sports".
Em relação aos corpos das vítimas, Belignon assumiu até alguma surpresa pela forma como os trabalhos estão a ser conduzidos. "Achei que seria mais demorado, mas as autoridades disseram-nos que a maioria dos corpos estão a ser preservados e estão a ser identificados pelas impressões digitais e pelos passaportes. As autoridades colombianas estão a fazer um trabalho magnífico e dizem que os corpos podem ser libertados antes do fim de semana. A expectativa é que eles possam ser libertados até sexta", esclareceu.