Há dias em que mais vale nem sair… do banco. Pelo menos, é o que deve ter pensado Fellaini, médio belga que este domingo custou dois pontos ao Manchester United, na visita ao terreno do Everton (1-1). Muito criticado por comunicação social e adeptos, Fellaini começou no banco, foi lançado aos 85 minutos para o lugar do arménio Mkhitaryan, naquele que foi o seu jogo 100 com a camisola dos Red Devils… e três minutos depois fez o penálti que deu o empate aos Toffees. Alteração para esquecer de José Mourinho.
O United esteve a vencer desde os 42', em mais um golo de Zlatan Ibrahimovic – o 12º na temporada, sexto nos últimos cinco jogos. O sueco fez um chapéu sobre o guarda-redes e ainda ficaram dúvidas sobre se a bola havia entrado na totalidade, mas a tecnologia de baliza depressa as dissipou. Ander Herrera atirou mais uma bola ao poste na segunda parte, antes da tal grande penalidade – infantil – de Fellaini sobre Gueye aos 88'. Baines cobrou o penálti e fixou o 1-1 final. O Man. United permanece em sexto, embora agora já a 13 pontos do líder Chelsea (21 contra 34), enquanto o Everton é oitavo, com menos um ponto.
O verdadeiro jogo de loucos, todavia, aconteceu em Bournemouth: a equipa da casa venceu o Liverpool por 4-3, depois dos Reds terem estado duas vezes com vantagem de dois golos. A 15 minutos do fim, de resto, os homens de Jurgen Klopp venciam por uma "confortável" margem: 3-1, golos de Sadio Mané (20'), Origi (22') e Emre Can (64') – de penálti, Callum Wilson havia reduzido aos 56'.
Tudo mudou no último quarto de hora. Ryan Fraser reduziu aos 76', Steve Cook fez o empate apenas dois minutos depois, e Nathan Aké, jogador cedido pelo Chelsea, selou o 4-3 já nos descontos. O Liverpool fica assim a um ponto do Arsenal e já a quatro do Chelsea.