À entrada para a reunião dos ministros das Finanças dos países da moeda única, em Bruxelas, o presidente do Eurogrupo considerou que “cabe agora ao presidente italiano tomar decisões sobre o processo democrático, pois é disso mesmo que se trata, um processo democrático, que não altera a situação económica em Itália ou nos bancos italianos”. De acordo com Jeroen Dijsselbloem “os problemas que temos hoje são os mesmos que tínhamos ontem”.
De acordo com o holandês, “a Itália é uma economia forte, das maiores da zona euro, é um país com instituições fortes e vai haver um governo, aconteça o que acontecer, que terá de lidar com a situação económica do país e com os bancos que têm problemas”.
Por seu lado, o ministro das Finanças de França considerou que uma leitura europeia do resultado é precipitada. “ Se colocássemos a questão da Europa, eles [os italianos] são francamente favoráveis à construção da Europa e a uma Itália dentro dessa Europa”, disse Michel Sapin.