Esperam-se emoções fortes neste fim de semana italiano. É certo que nada do que aconteça vai tirar – para já – a Juventus do topo da Serie A, mas um tropeção da Vecchia Signora no sempre imprevisível dérbi de Turim, aliado ao resultado do Roma-Milan, pode remexer a parte alta da tabela.
Dona e senhora do futebol italiano nos últimos anos, depois da travessia do deserto posterior ao escândalo de corrupção que a atirou inclusive para a segunda divisão, a Juve tem dado este ano alguns sinais de enfraquecimento – apesar de liderar com quatro pontos de avanço sobre Roma e Milan, soma já três derrotas, a última das quais há duas semanas no terreno do bem menos ambicioso Génova (1-3). A somar a isso, vem de uma ronda europeia, fator por vezes decisivo para um menor rendimento da equipa no jogo imediatamente posterior. E, claro, não se pode descurar a equipa da casa: o Torino é sétimo classificado, tem aspirações europeias e, mais importante, alimenta uma rivalidade secular – e feroz – com a vizinha de Turim.
Em Roma, o encontro que pode dar um empurrão importante ao vencedor na corrida milionária – rumo ao título ou ao segundo lugar, que garante entrada direta na fase de grupos da próxima Liga dos Campeões. Para já, o segundo posto é repartido precisamente entre Roma e Milan, que parece este ano estar a regressar à bitola a que habituou os amantes do futebol ao longo dos anos – e que tem andado longe, bem longe. Destaque ainda para o Cagliari-Nápoles, a opor Bruno Alves aos vencedores do grupo B da Champions, à frente do Benfica.
grandes… e aflitos Não é um jogo grande, mas ganhou esse estatuto com o título do Leicester na época passada: na ressaca da goleada sofrida no Dragão, e num momento em que se aproximam perigosamente da zona de descida, os Foxes enfrentam o Manchester City de Pep Guardiola, também ele em crise – com a derrota na receção ao Chelsea, desceu para quarto, precisamente a quatro pontos dos Blues. Duas equipas já a ficar sem ar…
