“Reunido em Seteais, o Júri do Prémio Pessoa 2016, constituído por Francisco Pinto Balsemão (Presidente), António Domingues (Vice-Presidente), António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Maria de Sousa, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião e Viriato Soromenho-Marques, decidiu atribuir o Prémio Pessoa 2016 a Frederico Lourenço”, lê-se no comunicado.
O Prémio Pessoa 2016 é constituído por um diploma e uma dotação em dinheiro no valor de 60 mil euros.
O galardão será entregue em 2017 pelas mãos do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Frederico Lourenço nasceu em Lisboa, em 1963. Obteve a sua Licenciatura e o seu Doutoramento em Línguas e Literaturas Clássicas na Universidade de Lisboa, tendo lecionado também nessa Universidade, entre 1988 e 2009, antes de assumir o lugar de professor associado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
No comunicado da organização pode ler-se um perfil e a descrição do percurso de Frederico Lourenço. “Caracterizado pela variedade de interesses e realizações que incluem, para além da centralidade dos estudos clássicos, a música, o romance, a poesia, o teatro, o ensaio, os estudos bizantinos, a germanística e a história da dança. O traço mais singular da sua atividade reside no modo como, ao longo de quase duas décadas, Frederico Lourenço tem vindo a oferecer à língua portuguesa as grandes obras da literatura clássica”.
Para o júri do Prémio Pessoa, Frederico Lourenço “constitui um exemplo de disciplina, capacidade de trabalho e lucidez intelectual no elevado plano dos estudos clássicos e humanísticos, parte fundamental da vida cultural e científica dos países desenvolvidos”.
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O ‘Prémio Pessoa’ é uma iniciativa anual do jornal Expresso com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos.
Esta é a 30.ª edição, o primeiro dos premiados foi José Mattoso em 1987
1987 – José Mattoso
1988 – António Ramos Rosa
1989 – Maria João Pires
1990 – Menez
1991 – Cláudio Torres
1992 – António e Hanna Damásio
1993 – Fernando Gil
1994 – Herberto Helder
1995 – Vasco Graça Moura
1996 – João Lobo Antunes
1997 – José Cardoso Pires
1998 – Eduardo Souto Moura
1999 – Manuel Alegre e José Manuel Rodrigues
2000 – Emanuel Nunes
2001 – João Bénard da Costa
2002 – Manuel Sobrinho Simões
2003 – José Joaquim Gomes Canotilho
2004 – Mário Cláudio
2005 – Luís Miguel Cintra
2006 – António Câmara
2007 – Irene Flunser Pimentel
2008 – João Luís Carrilho da Graça
2009 – D. Manuel Clemente
2010 – Maria do Carmo Fonseca
2011 – Eduardo Lourenço
2012 – Richard Zenith
2013 – Maria Manuel Mota
2014 – Henrique Leitão
2015 – Rui Chafes