Um dos sobreviventes da equipa brasileira já saiu do hospital e deu a sua primeira entrevista, mostrando-se extremamente emocionado e triste com a situação.
"Quando a gente chegou em Santa Cruz, a gente pegaria o voo fretado e o Cadu pediu… Eu estava sentando mais atrás, o Cadu pediu pra sentar na frente para deixar os jornalistas no fundo… Na hora eu não quis sair. Aí o Follmann …Aí eu vi o Follmann… Ele insistiu para sentar com ele. Aí saí de trás e fui sentar com o Follmann. É a parte que eu lembro", relembra o jogador.
O lateral esquerdo do Chapecoense chorou muito emocionado na primeira conferência de imprensa em que esteve presente para falar da situação ocorrida.
Alan afirmou ainda que “não tem palavras para explicar o que estou sentindo. É uma mistura de sentimentos, uma alegria grande por poder estar aqui de novo, sentado aqui. Mas ao mesmo tempo é um luto por ter perdido… por ter perdido muitos amigos. Como eu postei foto esse dia, falando que seguirei em frente, honrando os que foram morar com Deus. Honrarei seus familiares que aqui ficaram, que hoje estão sentindo a dor. Farei de tudo para voltar a jogar, com muita paciência. Mas farei de tudo para dar alegria ao Plínio, aos médicos, farei de tudo para dar alegria a esse pessoal aqui. Eu calculei três meses para calcificar a coluna, já passou um. Mais dois meses para fortalecer a musculatura.”
Recorde-se que Alan foi um dos 6 sobreviventes do acidente aéreo e que foi operado à coluna, correndo o risco de ficar paralisado.