O ex-presidente Bill Clinton, e marido da candidata Hillary Clinton acusou o diretor do FBI, James Comey, de ter com as suas ações sobre o caso dos emails da candidata de a ter feito perder as eleições, apesar de não haver matéria criminal contra Hillary Clinton.
A notícia foi dada pelo site britânico Independent no dia da reunião do Colégio Eleitoral que vai eleger quem vai ser o presidente dos EUA.
É pouco provável que haja alterações em relação ao sentido de voto dos 538 membros do Conselho, embora haja alguns elementos eleitos pelos republicanos que afirmam poder mudar o seu sentido de voto.
Este sistema desenhado pelos pais da América, para garantir o equilíbrio entre os diversos estados, é cada vez mais contestado: nos últimos 16 anos, já aconteceu duas vezes que o candidato com a maioria no Colégio Eleitoral ter menos votos populares que o candidato derrotado: Al Gore teve mais meio milhão de votos que George W Bush; e Hillary Clinton teve mais de 2,8 milhões de votos que Donald Trump.
A distorção entre os eleitos do Colégio Eleitoral e o eleitorado já levou Donald Trump a dizer…em 2012 que o Colégio Eleitoral é “um desastre para a democracia”. Atualmente a sua posição é que teve “uma vitória esmagadora”.
Não deve haver surpresas nas votações que se realizaram ontem à noite, depois do fecho desta notícia, nas capitais dos 50 estados, embora tenham havido várias movimentações inusuais no sentido dos representantes eleitos inverterem o seu voto. Há uma petição na internet, que obteve um número recorde de subscrições com mais de cinco milhões de pessoas, que pede para os eleitos republicanos não votarem em Donald Trump. Segundo afirma o “Washington Post”, de domingo, uma representante republicana do Arizona recebe 50 cartas diárias e 3000 emails cada 24 horas para reconsiderar o seu voto.
Não existe nenhuma lei federal que impeça os eleitos do Colégio de mudarem o seu sentido de voto. Mas no entanto, em toda a história das eleições dos EUA só houve 173 eleitos que não cumpriram o seu compromisso. Destes, 71 mudaram o voto devido ao falecimento do seu candidato, e apenas 83 mudaram o sentido de voto por terem alterado a sua posição. Apesar dos apelos, que falam até de uma alegada influência russa nas eleições, é pouco provável que esse histórico mude.
O resultado final será declarado pelo vice-presidente, Joe Biden, a 6 de janeiro no Capitólio, depois da recontagem oficial dos votos do Colégio Eleitoral.