Bayern anti-contos de fadas arruma com o Leipzig

Bávaros vencem por 3-0 e reassumem a liderança da Bundesliga

Estava a ser um sonho tão bonito… mas Bayern é Bayern. Os bávaros chegaram à 16ª ronda da Bundesliga a repartir a liderança com o RB Leipzig, equipa-sensação da prova, e muita era a expetativa para ver o que daria o duelo entre ambos no Allianz Arena. Afinal, a incerteza durou pouco: aos 25 minutos já havia 2-0 para os homens de Carlo Ancelotti, aos 30 o Leipzig já estava reduzido a dez e, aos 45’, um penálti de Lewandowski selou o resultado – nem era preciso ter havido segunda parte. Os crónicos campeões alemães recuperam assim a liderança isolada – e nem precisaram do contributo de Renato Sanches: o internacional português não saiu do banco. Thiago Alcântara, com um golo (17’) e uma assistência para Xabi Alonso (25’), foi a figura do encontro.

De resto, destaque para o Hoffenheim, treinado pelo “baby Mourinho” Julian Nagelsmann, não foi além de um empate (1-1) na receção ao Werder Bremen, mas mantém ainda assim a extraordinária marca de zero derrotas em seis jogos, ocupando a quinta posição, logo à frente do Borussia Dortmund.

Em França, o regresso às vitórias do Mónaco de Leonardo Jardim: 2-1 ao Caen, golos de Falcao (47’, de penálti) e Bakayoko (76’), com Bazile a reduzir aos 90’+4’. João Moutinho e Bernardo Silva foram titulares – o ex-Benfica saiu aos 71’. Os monegascos mantêm o segundo lugar, mas aproveitaram a escorregadela do líder Nice (0-0 em Bordéus, com Balotelli expulso nos descontos), estando agora a apenas dois pontos do topo. De volta aos triunfos está também o PSG, e em grande estilo: 5-0 ao Lorient. Em quarto segue o Lyon, de Anthony Lopes, que bateu o Angers (2-0), enquanto o Marselha, com Rolando no onze, venceu em Bastia por 2-1 e é sexto. Outros dois portugueses estiveram em evidência: Éder falhou um penálti mas redimiu-se aos 89’, fazendo o golo que valeu o 1-1 entre o Lille e o Rennes; já o Nantes venceu o Montpellier (1-0), mantendo o registo imaculado desde que tem Sérgio Conceição ao comando – três jogos, três vitórias.