A Sociedade Ponto Verde tem, desde hoje, um concorrente. A empresa gestora de resíduos de embalagens Novo Verde junta-se às funções que a Sociedade Ponto Verde tinha em exclusivo há vinte anos.
"A questão principal e mais relevante que resulta da emissão destas licenças, [é] a circunstância de mudarmos o paradigma de uma única para duas entidades gestoras do fluxo de embalagens, com todas as consequências que isso tem", disse à agência Lusa o secretário de Estado do Ambiente. Para os portugueses, o responsável garante que vai ser “indiferente”, mas que é possível que baixem os valores cobrados aos produtores de embalagens, o que pode dar origem a uma descida desses produtos também para os cidadãos.
As licenças são para cinco anos, mas foi definido um ano de transição para permitir às entidades municipais, de escala multimunicipal e intermunicipal, e às entidades gestoras, adaptarem-se às metas e ao funcionamento do novo modelo definido pelo Governo.