O presidente demissionário da Caixa Geral de Depósitos (CGD) garantiu que só se reuniu com António Costa no dia 2 de junho, até lá todos os contatos foram feitos com Mário Centeno e com Mourinho Félix, referiu durante a comissão de Finanças, onde está a ser ouvido esta manhã no Parlamento.
Nessa reunião foi comunicada a Domingues a aprovação do plano de reestruturação. “Todo o processo anterior decorreu de diálogo com ministro das Finanças, que tinha a tutela”.
Já em relação ao seu acesso a informação privilegiado, o ex-presidente da CGD disse apenas que “é óbvio que a administração da Caixa e o José de Matos nunca me dariam informação confidencial”, sublinhou.
Domingues vai mais longe e salientou que “até podia ter pedido informação privilegiada, mas mesmo que tivesse pedido a responsabilidade era de quem, eventualmente, ma desse”.
“Eu não tive acesso a nenhuma informação privilegiada”, mas não ter alguns dados de contexto “à aventura”, referiu.