Com os resultados e receitas do turismo a surpreender de mês para mês, Portugal volta a ter todos os motivos para acreditar que, este ano, o setor vai manter esta trajetória ascendente. A provar que Portugal está mesmo na moda quando o assunto é o turismo mundial está o facto de a Bloomberg colocar o país na lista dos melhores destinos para viajar este ano.
Em destaque na lista que destaca 20 destinos aparece Lisboa, que é classificada como capital encantadora, com ênfase para a oferta cultural. Os leitores são ainda convidados a aproveitar a viagem até à capital portuguesa para visitarem o Porto e também para descobrirem a beleza de várias zonas do Algarve.
A publicação destaca ainda que o ideal é visitar o país entre novembro e fevereiro, porque considera que o tempo é ameno. De acordo com a Bloomberg, a viagem deve ser evitada durante os meses mais quentes porque é praticamente impossível encontrar quarto num bom hotel.
Esta não é, no entanto, a primeira vez que Portugal ganha destaque internacional. Há já algum tempo que vários destinos portugueses têm sido salientados na imprensa internacional. Durante a reta final do ano passado, a revista “Travel + Leisure” nomeou Portugal como sendo “o destino de 2016”. E, já este ano, foi a vez do “New York Times” incluir Portugal na lista dos 50 destinos que é obrigatório conhecer em 2017.
Recorde-se que nos primeiros dez meses deste ano foram geradas receitas na ordem dos 2,6 mil milhões de euros para a hotelaria, que registou 1,8 milhões de hóspedes e 5 milhões de dormidas em outubro, correspondendo a aumentos homólogos de 12,7% e 12,4%, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) – valores que ficam bastante acima dos números já positivos de setembro.
Tanto os portugueses como os estrangeiros contribuíram para o aumento global, com subidas acima de 12% nas visitas em relação ao ano passado. A taxa de ocupação mais do que duplicou o crescimento registado em setembro e os proveitos tiveram um aumento impressionante: cerca de 20% mais receitas do que em outubro do ano passado, num total de 270 milhões de euros.