De acordo com o diário económico alemão Handelsbaltt, o banco norte-americano vai criar uma nova subsidiária de base europeia – a Europe SE e deverá transferir as suas principais operações para Nova Iorque e Europa Central, e em particular, para Frankfurt. O quadro de pessoal em Londres será substancialmente reduzido e colocado ainda em França, Espanha e Polónia.
“O número de funcionários na Grã-Bretanha deve ser reduzido para metade para atingir os cerca de 3.000 porque o instituto (de crédito) quer deslocar os postos no seio da Europa e na sua sede em Nova Iorque”, escreveu o jornal.
O banco prevê a “deslocalização de até mil funcionários para Frankfurt, incluindo os empregados ligados às operações de negócio e banqueiros”. O objetivo, de acordo com o jornal de Hamburgo, é da presença na capital financeira alemã do supervisor bancário europeu liderado pelo Banco Central Europeu (BCE).
Na quarta-feira, o banco britânico HSBC revelou a deslocação de Londres para Paris de um milhar de postos de trabalho no negócio da banca de investimento com a saída do mercado único europeu. No mesmo dia o suíço UBS afirmou que perto de 20% dos 5.000 trabalhadores do banco em Londres poderiam ser afetados pelo Brexit.
As instituições internacionais com sede europeia em Londres arriscam perder passaporte europeu – que lhes permite fazer negócios nos 28 países da UE com a licença única britânica – e procuram alternativas para algumas das suas actividades.