Chamam-lhe a nova zona trendy da cidade e a verdade é que Marvila tem sido palco de crescimento de novos espaços. Aqui têm vindo a multiplicar-se restaurantes, comércio, empresas e galerias de arte, tendência que vem ao encontro do projeto da câmara de Lisboa de reabilitar toda a zona ribeirinha oriental.
No Braço de Prata está já a crescer o empreendimento projetado pelo arquiteto italiano Renzo Piano, no qual está previsto que, numa antiga zona industrial, surjam novos edifícios residenciais e de comércio.
No seu site, o arquiteto levanta um pouco o véu do que se poderá ver quando a obra estiver acabada: “o design inspira-se no passado industrial do local” e prevê-se a construção de uma via junto ao Tejo para lojas, passeios e transportes públicos.
Em frente ao complexo, serão plantadas cerca de 1700 palmeiras. Prevê-se que a primeira fase esteja concluída no segundo trimestre de 2017.
Numa segunda fase, estes edifícios farão parte de um traçado de recuperação da frente ribeirinha, projeto para o qual a câmara lançou concurso em 2015, ano em que também o anulou, devido a uma quebra do anonimato das propostas.
A ideia de um Parque Ribeirinho Oriente ficou adiada “mas não abandonada”, garantiu, na altura, o vereador do urbanismo Manuel Salgado.
O projeto está agora nas mãos do Novo Banco e da Caixa Geral de Depósitos, e é a construtora Obriverca, a mesma que lançou a ideia ainda em 1998, que lidera a obra que arracou em Fevereiro do ano passado.