Câmara da Amadora desmente notícias de despejo de família com bebé no Bairro 6 de maio

A Câmara Municipal da Amadora desmente as notícias que davam conta desta tarde esta autarquia ter despejado uma família com uma criança do Bairro 6 de Maio.

Durante o dia de hoje ocorreram mais demolições no Bairro 6 de Maio, na Amadora onde a Câmara Municipal da Amadora foi acusada de ter despejado uma família com uma criança. Em comunicado a Câmara desmente o sucedido. 

Durante esta terça-feira houve quatro demolições e nesse comunicado a câmara explica caso a caso.

Na primeira demolição a autarquia explica que "a construção era habitada por uma munícipe já realojada em habitação social por esta câmara em agosto do ano passado no bairro Casal do Silva, habitação cuja chave continua nas mãos da titular do arrendamento".

Sobre a segunda demolição a câmara diz que "nesta construção habitava uma família recenseada no PER, entretanto excluída por residir há alguns anos em Almada. Sabemos que esta construção foi entretanto indevidamente ocupada por um outro indivíduo, também excluído do PER por apresentar residência no parque habitacional privado na freguesia das Águas Livres".

"A construção ocupada ilegalmente pelo Sr. Avelino Soares foi demolida após se ter verificado que o mesmo tem alternativa habitacional no Bairro do Zambujal.", justifica a câmara relativamente à terceira demolição.

A autarquia esclarece que, na quarta e última demolição, "a construção estava ocupada por um agregado familiar que, em agosto do ano passado, recebeu da Câmara Municipal da Amadora a quantia de 46.977,60 euros no âmbito do PAAR (Programa de Apoio de Auto Realojamento). O apoio foi solicitado pela família para aquisição de habitação própria."

O comunicado conclui que "todas as decisões tomadas pela Câmara Municipal da Amadora, no âmbito dos processos de erradicação dos bairros degradados, encontram-se fundamentadas em provas documentais, pelo que, ao contrário do que é veiculado por moradores e associações através dos órgãos de comunicação social, estas decisões não são tomadas de forma arbitral e levianamente."

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