As famílias dos sete jornalistas que morreram no acidente aéreo na Colômbia admitem processar o clube, alegando que este tem responsabilidade no caso da queda do avião, já que alugou o aparelho e fez contrato com a companhia aérea.
Recorde-se que, o avião da companhia boliviana Lamia despenhou-se na noite de 28 de novembro perto de Medellín. Morreram 71 das 77 pessoas que seguiam a bordo, incluindo a maioria dos jogadores da Chapecoense, dirigentes do clube e membros da equipa técnica, convidados e jornalistas que acompanhavam a equipa, assim como tripulantes do avião.
O vice-diretor jurídico da Chapecoense, Luiz Antônio Palaoro, já veio defender que as famílias unam forças contra os responsáveis pelo acidente. “O advogado está no direito de fazer o que quiser. Mas não somos responsáveis; somos vítimas. O ideal é nos unirmos para brigar com seguradoras, companhia aérea e com o governo boliviano.”
Segundo Palaoro, “o clube ofereceu levar os jornalistas porque havia assentos vagos, mas ninguém foi obrigado a entrar no voo. As pessoas que processarem o clube terão caminho mais tortuoso”, concluiu.
O clube de futebol brasileiro anunciou, em dezembro, a alteração do seu emblema em memória das vítimas mortais do acidente, entre os quais quase todos os membros da equipa.
No emblema do clube passarão assim a figurar duas estrelas, uma para simbolizar as vítimas do acidente ocorrido na Colômbia e outra para comemorar a conquista da Taça Sul-Americana — o Atlético Nacional, com quem os brasileiros iriam disputar a final da competição, pediu à Confederação de Futebol Sul-Americana (Conmebol) que atribuísse a vitória aos adversários brasileiros.
"A Estrela branca é um sinal de paz. A paz encontrada pelos nossos eternos campeões. Além disso, a cor branca simboliza a luz que nos guiará para seguirmos em frente", assinalou a equipa brasileira na sua página na Internet.