O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, afirmou esta quarta-feira, no âmbito do julgamento da Operação Fénix, que nunca teve um guarda costas, mas admite ter sido acompanhado por elementos da SPDE em várias ocasiões.
Pinto da Costa foi o primeiro dos 54 arguidos a prestar declarações no julgamento, que decorre no salão nobre do quartel dos Bombeiros Voluntários de Guimarães.
Segundo a RTP, o presidente do FC Porto disse que nunca teve um guarda costas e que nunca assinou um contrato para ter segurança privada. No entanto, Pinto da Costa admite elementos da empresa de segurança da SPDE o acompanharam em várias ocasiões como garantia de segurança. O presidente do FC Porto foi confrontado pelo juiz com vários episódios em que se fez acompanhar por vigilantes da empresa. “Não era para serviços de segurança, mas para eu não ser asfixiado“, respondeu Pinto da Costa, dando o exemplo das visitas à Afurada, quando muitas pessoas se aproximavam do dirigente para o cumprimentar.
Recorde-se que este processo está relacionado com a utilização ilegal de seguranças privados e os arguidos respondem por associação criminosa, exercício ilícito da atividade de segurança privada, extorsão, coação, ofensa à integridade física qualificada, ofensas à integridade física agravadas pelo resultado morte, tráfico, posse de arma proibida e favorecimento pessoal.
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