As vendas da gigante mundial de cervejas subiram 1,4% para os 20,8 mil milhões de euros e para 2017 a expetativa é que “as condições económicas continuem voláteis e o impacto negativo dos câmbios será comparável” à do ano passado.
Em comunicado, a segunda maior cervejeira do mundo revela que sem estes efeitos os lucros subiram para os 2,5% para os 2,1 mil milhões de euros.
A empresa com sede em Amesterdão salienta ainda que os resultados de 2015 foram inflacionados devido à venda da sua subsidiária mexicana de embalamento Empaque por 1,2 mil milhões de euros.
A Heineken, fundada no século XIX, produz e vende mais de 250 marcas e emprega mais de 73000 pessoas em todo o mundo.
“A nossa diversidade foi mais uma vez uma vantagem competitiva… apesar das condições económicas desafiantes em alguns mercado emergentes e as intensas pressões cambiais”, diz o CEO da Heineken, citado pela agência AFP.
Os resultados nos “principais mercados europeus foram bons e no México e Vietname fortes” acrescentou Jean-Francois van Boxmeer. No entanto em “África, Médio Oriente e Europa de Leste as condições continuam difíceis”, em especial na Nigéria, República Democrática do Congo em Rússia.
2016 foi também um ano de consolidação na indústria cervejeira mundial. Em outubro, a Anheuser-Busch InBev, fabricante de marcas como a Budweiser, Corona e Stella Artois e líder mundial, completou a aquisição da SABMiller.
A nova empresa resultante desta junção, chamada de AB InBev, cimentou a liderança de um mercado onde as cervejas artesanais têm ganho preponderância.