Os dois cidadãos chilenos que fugiram, na noite de sábado para domingo, do Estabelecimento Prisional de Caxias, em Oeiras, foram capturados pela polícia espanhola no domingo, no aeroporto de Barajas, em Madrid, com documentos falsos. No entanto, um deles acabou por ser libertado devido a um atraso no envio e receção em Espanha do mandado de detenção europeu, explicou fonte ligada ao processo à agência Lusa.
O facto de não existir vaga no centro de detenção espanhol também terá contribuído para a libertação do fugitivo.
O outro recluso só foi mantido sob custódia policial por ter cometido crimes em Espanha, explicou a mesma fonte, que não soube explicar o porquê de o outro cidadão chileno ter sido libertado, mesmo tendo libertado um passaporte falso.
“Assim que foi identificada a fuga dos três reclusos, as autoridades portuguesas trocaram a informação necessária não só entre si, mas também no âmbito dos mecanismos de cooperação policial internacional, tendo ainda sido desenvolvidas ações, que continuam em curso, no âmbito da cooperação judicial internacional”, justificaram, através de um comunicado, os Ministérios da Administração Interna e da Justiça portugueses, referindo que apenas um dos fugitivos estava sob custódia policial e que a segunda detenção estava em curso, sem acrescentar mais pormenores.
O cidadão luso israelita que também fugiu da prisão de Caxias com os reclusos chilenos continua a monte.