A revelação foi feita durante a inauguração da exposição multimédia de Nick Mason, o baterista dos Pink Floyd. De acordo com a AFP, Waters manifestou a vontade aos jornalistas em forma de protesto contra as políticas do novo Presidente dos EUA.
O músico acredita na relevância do álbum, agora que Donald Trump quer impor medidas de "hostilidade entre raças e religiões" e defende ser "de primeira necessidade acordar contra "a política de extrema direita". Waters realçou ainda que "a música é um espaço legítimo de protesto" e acrescentou que "os músicos têm todo o direito de falar" e expressar as suas ideias.
Nos últimos concertos, a figura de Donald Trump passou a fazer parte da produção visual do espectáculo de Roger Waters. Imagens do então ainda candidato à Casa Branca a fazer a saudação nazi e vestido como o Ku Kux Klan acompanharam a música. Waters classificou-o "tão perigoso" como o fascismo.
Este ano, será editado o primeiro álbum de canções pop/rock em 22 anos. "‘Is This The Life We Really Want?" ainda não tem data de saída.