Aeroporto Montijo. Ryanair critica governo

O governo apontou o Montijo como a melhor solução para o problema que diz existir na Portela e que tem a ver principalmente com a falta de capacidade.

Mas para a Ryanair a escolher o local não é suficiente. A companhia critica sobretudo o facto de o governo estimar que são necessários quatro anos para que a Base Militar nº6 fique apta a ser um aeroporto complementar de Lisboa.

Para a Ryanair, o ideal era que a pista complementar estivesse operacional já no próximo ano: “Não percebemos porque é que o governo precisa de esperar quatro anos a estudar para abrir o aeroporto”.

Outro ponto sublinhado por Michael O'Leary, presidente executivo da companhia, foi o valor das taxas aeroportuárias. "Não podemos ser forçados a voar para o Montijo. Podemos ir para o Montijo para crescer. Mas se for com as mesmas taxas, não vamos para lá", esclareceu, explicando que a ANA Aeroportos tem estado a aumentar as taxas, enquanto outros países têm visto esta contribuição descer.

Além disso, Michael O’Leary diz ser pouco relevante as acessibilidades ao aeroporto complementar do Montijo: “Se formos para o Montijo, as pessoas vão voar para lá pelas tarifas baixas. As outras facilidades não são, de todo, importantes”.