Michael Phelps revelou esta quarta-feira a crença de que nunca enfrentou uma prova internacional completamente limpa ao longo da sua carreira como nadador.
"Eu não acredito que tenha participado numa competição internacional em que o resto do campo estivesse limpo. Ao longo da minha carreira pensei que alguns atletas estavam a fazer batota e, em alguns casos, as suspeitas confirmaram-se", atirou o multi-campeão olímpico – é o mais consagrado da história, com 28 medalhas no total.
No entender do nadador norte-americano, devia existir maior rigor no controlo anti-doping. "A nível internacional, acho que tem de se fazer alguma coisa, e tem de ser agora. Muitas vezes é chato acordar às seis da manhã, mas faço-o para certificar que estamos todos a competir a um nível justo", referiu o atleta de 31 anos, à margem de uma audiência na Câmara dos deputados dos Estados Unidos pela melhoria das medidas antidoping, e já depois de lembrar os 13 testes anti-doping a que foi sujeito nos Jogos do Rio de Janeiro, muitos deles sem aviso prévio.