O porta-voz do banco disse ao mesmo jornal que não existia qualquer conflito entre o funcionário e o trabalhador. “Não estava em processo de despedimento”, afirmou.
A mesma fonte referiu que o homem desempenhava funções de “responsabilidade comercial”, e que este tinha feito um “pedido de transferência” que foi aceite. O funionário passaria das intalações de serviços centrais para uma dependência comercial.
“A iniciativa foi dele e não nossa”, sublinhou o porta-voz do BPI. “Não há nenhum motivo para encontrar uma razão objetiva para o que aconteceu”, acrescentou.
Questionado sobre o facto de um funcionário ter conseguido entrar com uma caçadeira no seu local de trabalho, o responsável adiantou apenas que o caso teria de ser explicado “por quem investiga”.
As autoridades, abordadas pelo Observador, não confirmam nem desmentem que se tratou de um suícidio, revelam apenas que foram chamadas ao local às 13h30 de ontem e que apreenderam uma “caçadeira normal”. A PSP reconhece ainda que o cadáver apresentava “sinais do uso de arma”. Várias testemunhas foram identificadas.