O procurador titular do processo Operação Marquês, Rosário Teixeira, pediu mais tempo a Joana Marques Vidal para fechar a acusação. O i sabe que a resposta de Joana Marques Vidal será conhecida hoje, no mesmo dia em que termina o segundo round dos interrogatórios com Joaquim Barroca, fundador do grupo Lena.
Os procuradores entregaram o requerimento a pedir à Procuradora-Geral da República o alargamento do prazo, pelo menos, por mais um mês para fechar a acusação. A ser aceite este pedido, será a quinta vez que o fecho da acusação terá nova data.Ao contrário do que chegou a ser avançado pela SIC Notícias, o prazo que foi estipulado, em setembro, por Joana Marques Vidal terminava amanhã (17 de março). Mas nessa altura, a PGR referiu que a “título muito excecional, mediante requerimento fundamentado dos magistrados titulares, poderá ser admitida a possibilidade de prorrogação deste prazo”.Um dos argumentos dos procuradores passará por esperar pelas cartas rogatórias da Suíça e de Singapura que vão permitir ter acesso às contas dos arguidos que, alegadamente, terão recebido luvas da PT.Além disso, os procuradores precisarão de mais tempo para ultimar a acusação após o segundo round de inquéritos.Também o travão de Henrique Granadeiro ao acesso de uma conta bancária que tem na Suíça acabou por levar ao pedido de adiamento da acusação.
Hoje vai ser ouvido Joaquim Barroca, fundador do grupo Lena, que alegadamente terá pago 2,8 milhões a Sócrates. No anterior interrogatório, Barroca já abrira uma brecha na defesa de José Sócrates e de Santos Silva ao alegar que algum do dinheiro que passou por uma das suas contas na Suíça nada tinha que ver com capital próprio mas de Carlos Santos Silva que lhe pedira para utilizar a sua conta. Os advogados de José Sócrates voltam a contestar o prolongamento do prazo, defendendo que o Ministério Público tinha até dia 13 para ultimar a acusação. Para João Araújo, um novo adiamento do prazo é “um escândalo” e o advogado do ex-primeiro-ministro defende que a PGR deveria ouvir todos os arguidos antes de decidir sobre o pedido de prolongamento do prazo.
Ontem foram interrogados pelos investigadores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) a ex-mulher de José Sócrates, Sofia Fava, e Diogo Gaspar Ferreira, antigo presidente da empresa gestora do empreendimento Vale do Lobo. Sofia Fava, que é arguida por fraude fiscal e branqueamento de capitais, foi ouvida durante três horas não tendo sido confrontada com “novos dados” disse à saída do DCIAP, o seu advogado Paulo Sá e Cunha. O interrogatório de Diogo Gaspar Ferreira foi mais curto (durou apenas uma hora) e o diretor executivo do empreendimento Vale do Lobo saiu sem prestar declarações. José Sócrates foi ouvido pelos investigadores, pela terceira vez, na passada segunda-feira, dizendo sempre que o dinheiro em causa se reportava a negócios do amigo Carlos Santos Silva.
À saída do DCIAP, o ex-primeiro-ministro voltou a desvalorizar a investigação dizendo que o Ministério Público “não foi capaz de apresentar nada a não ser uma escuta aqui e ali”. José Sócrates diz-se ainda “espantado” porque “não há novas provas” ao fim de três anos e meio de investigação, frisando que as “alegações são absurdas e estapafúrdias”. Até ao momento, o caso conta com 25 arguidos, dos quais 19 são pessoas e seis são empresas. O procurador titular do processo Operação Marquês, Rosário Teixeira, pediu mais tempo a Joana Marques Vidal para fechar a acusação. O i sabe que a resposta de Joana Marques Vidal será conhecida hoje, no mesmo dia em que termina o segundo round dos interrogatórios com Joaquim Barroca, fundador do grupo Lena.
Os procuradores entregaram o requerimento a pedir à Procuradora-Geral da República o alargamento do prazo, pelo menos, por mais um mês para fechar a acusação. A ser aceite este pedido, será a quinta vez que o fecho da acusação terá nova data.
Ao contrário do que chegou a ser avançado pela SIC Notícias, o i sabe que nunca esteve agendada qualquer reunião entre os procuradores e Joana Marques Vidal.
O prazo que foi estipulado, em setembro, por Joana Marques Vidal terminava amanhã (17 de março). Mas nessa altura, a PGR referiu que a “título muito excecional, mediante requerimento fundamentado dos magistrados titulares, poderá ser admitida a possibilidade de prorrogação deste prazo”.
Um dos argumentos dos procuradores passará por esperar pelas cartas rogatórias da Suíça e de Singapura que vão permitir ter acesso às contas dos arguidos que, alegadamente, terão recebido luvas da PT.
Além disso, os procuradores precisarão de mais tempo para ultimar a acusação após o segundo round de inquéritos.
Também o travão de Henrique Granadeiro ao acesso de uma conta bancária que tem na Suíça acabou por levar ao pedido de adiamento da acusação.
Hoje vai ser ouvido Joaquim Barroca, fundador do grupo Lena, que alegadamente terá pago 2,8 milhões a Sócrates. No anterior interrogatório, Barroca já abrira uma brecha na defesa de José Sócrates e de Santos Silva ao alegar que algum do dinheiro que passou por uma das suas contas na Suíça nada tinha que ver com capital próprio mas de Carlos Santos Silva que lhe pedira para utilizar a sua conta.
Os advogados de José Sócrates voltam a contestar o prolongamento do prazo, defendendo que o Ministério Público tinha até dia 13 para ultimar a acusação. Para João Araújo, um novo adiamento do prazo é “um escândalo” e o advogado do ex-primeiro-ministro defende que a PGR deveria ouvir todos os arguidos antes de decidir sobre o pedido de prolongamento do prazo.
Ontem foram interrogados pelos investigadores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) a ex-mulher de José Sócrates, Sofia Fava, e Diogo Gaspar Ferreira, antigo presidente da empresa gestora do empreendimento Vale do Lobo. Sofia Fava, que é arguida por fraude fiscal e branqueamento de capitais, foi ouvida durante três horas não tendo sido confrontada com “novos dados” disse à saída do DCIAP, o seu advogado Paulo Sá e Cunha. O interrogatório de Diogo Gaspar Ferreira foi mais curto (durou apenas uma hora) e o diretor executivo do empreendimento Vale do Lobo saiu sem prestar declarações.
José Sócrates foi ouvido pelos investigadores, pela terceira vez, na passada segunda-feira, dizendo sempre que o dinheiro em causa se reportava a negócios do amigo Carlos Santos Silva. À saída do DCIAP, o ex-primeiro-ministro voltou a desvalorizar a investigação dizendo que o Ministério Público “não foi capaz de apresentar nada a não ser uma escuta aqui e ali”. José Sócrates diz-se ainda “espantado” porque “não há novas provas” ao fim de três anos e meio de investigação, frisando que as “alegações são absurdas e estapafúrdias”.
Até ao momento, o caso conta com 25 arguidos, dos quais 19 são pessoas e seis são empresas.