A frase, proferida numa entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemein, não mereceu sequer arrependimento da parte do dirigente do Partido Trabalhista holandês, literalmente varrido do mapa do país nas eleições de há uma semana.
“Durante a crise do euro, os países do Norte mostraram-se solidários com os países afetados pela crise. Como social-democrata, atribuo à solidariedade uma importância excecional. Porém, quem pede [ajuda] também tem obrigações. Não se pode gastar o dinheiro em copos e mulheres e depois pedir que o ajudem”, disse.
Hoje, confrontado no Parlamento Europeu com aquela declaração de caráter marcadamente populista, Dijsselbloem disse que não ia pedir desculpa, embora tenha tentado relativizar a polémica que as suas palavras estão a causar: "Não se ofendam, isto não é sobre um país, é sobre todos os nossos países. A Holanda também falhou no cumprimento do que foi acordado”.