Em comunicado enviado à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários, a empresa explicou que em 2015 teve ganhos não recorrentes com a venda da participação na Enagás – em que a REN arrecadou 16,1 milhões de euros – e um crédito fiscal de 9,9 milhões de euros.
A manutenção da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE) – 25,9 milhões de euros – também pesou no resultado do ano passado.
"Foi mais um ano dentro do esperado e de cumprimento do plano", considerou o administrador financeiro da REN. Gonçalo Morais Soares realçou o trabalho na redução do custo da dívida. A dívida líquida da REN manteve-se estável nos 2477 milhões de euros em 2016 face ao ano anterior. No mesmo período, o custo médio da dívida recuou para 3,2% face aos 4,1% de 2015.
Em 2016, o investimento realizado pela REN caiu para 171,5 milhões de euros face aos 240,4 milhões registados em 2015, mas já este ano, em fevereiro, a REN adquiriu uma participação de 42,5% no capital social da Electrogas, no Chile, por 180 milhões de dólare