Isto porque revogou a regra que obriga as empresas a ter uma autorização dos consumidores antes de passar o histórico às equipas de marketing.
De acordo com a Bloomberg, com o fim desta norma, que obrigava os fornecedores de internet de banda larga a ter o consentimento dos clientes antes de recolherem informação sobre o que é ou não procurado e visto na Internet, os fornecedores passam a poder “recolher estas informações e vendê-las a anunciantes, ou a uma terceira parte, sem o conhecimento".
No entanto, rapidamente se somaram reações de várias associações que entendem que esta alteração dará lugar a uma difusão incontrolável de dados pessoais, como o histórico de navegação dos utilizadores. Neste tipo de registo podem ser passadas informações como as crenças religiosas, as ideologias políticas, informações geográficas, orientação sexual, entre outras.
Muitos defendem que os consumidores devem poder controlar o que as empresas fazem com os dados. Mas também existe quem considere que foi criada uma forma de todos estarem em pé de igualdade. Isto porque gigantes como o Facebook ou a Google estavam a ser regulados por textos legais diferentes.