O Conselho de Disciplina da FPF anunciou esta quinta-feira a abertura de um processo disciplinar a Rui Vitória, treinador do Benfica, na sequência de queixas apresentadas pelo Sporting por declarações do técnico encarnado na antevisão do encontro em Braga, a 18 de fevereiro.
Então, Vitória voltava ao banco após cumprir um castigo de 15 dias, depois de ter sido expulso pelo árbitro Tiago Martins no final do jogo com o Moreirense, para a Taça da Liga, e disse isto: "Não quero ser o bom aluno da turma, já com as minhas filhas sou assim: sou muito tolerante mas não brinquem com o meu trabalho e com o trabalho dos meus jogadores, nem se aproveitem do meu trabalho. Sei que se tiver uma atitude acicatada aqui ou dentro do campo, sei que tenho seis milhões de pessoas que se revêem muito no que eu digo. Se tiver postura cautelosa sei que seis milhões de pessoas também as têm."
Além de apresentar queixa contra o técnico encarnado, os leões pretendiam também que Jonas e Samaris fossem castigados: o avançado brasileiro, pelo encontrão a Nuno Espírito Santo, treinador do FC Porto, num lance logo nos primeiros minutos do último clássico; o médio grego, por uma suposta agressão a Alex Telles no mesmo jogo. O CD da FPF, todavia, não deu provimento a essas queixas.
Pelo contrário, o vice-presidente encarnado Domingos Almeida Lima e o diretor de comunicação, Luís Bernardo, foram igualmente alvo de instauração de processo disciplinar.