Gastão Elias e Pedro Sousa mostraram hoje (quinta-feira) dotes golfísticos no Oeiras Golf Residence, um dia antes de trocarem os tacos pelas raquetas e juntarem-se a João Sousa e João Domingues, no Club Internacional de Football (CIF), onde a partir de amanhã (sexta-feira) a seleção nacional de ténis defronta a sua congénere da Ucrânia na Taça Davis.
Esta tarde, após o sorteio da eliminatória, realizado na Câmara Municipal de Lisboa, sabendo que o selecionador nacional de ténis, Nuno Marques, iria dar a tarde livre à equipa, Gastão Elias e Pedro Sousa, respetivamente nº2 e nº3 de Portugal, manifestaram o desejo de jogar golfe.
A Federação Portuguesa de Golfe (FPG), em colaboração com o Grupo Orizonte Lisbon Golf, satisfez esse desejo, graças á intervenção de José Luís Figueiredo e Patrícia Roquette.
A diretora do Oeiras Golf Residence, Patrícia Roquette, ofereceu aos dois jogadores internacionais uma experiência inolvidável, tendo-se juntado ao grupo o ex-selecionador nacional de ténis, José Vilela, o treinador do jogador João Domingues, o brasileiro André Podalka, e Gastão Elias pai, mas apenas como condutor de buggie.
Patrícia Roquette jogou ténis de competição «nos escalões juvenis» e gosta de «acompanhar o ténis», pelo que sabe quem são Gastão Elias e Pedro Sousa, para além de ser amiga de longa data de José Vilela.
No golfe é mais conhecida por Patrícia Brito e Cunha, foi campeã nacional amadora e como profissional chegou a ser selecionadora nacional das equipas femininas da FPG.
Os tenistas tiveram, assim, oportunidade de usufruir de algumas “dicas” de luxo enquanto aqueceram algumas bolas no driving range, antes de irem para o campo, de buggie, tendo jogado seis dos nove buracos do campo, sob o olhar atento de uma equipa de reportagem do jornal A Bola.
Pedro Sousa foi apenas pela segunda vez na vida jogar a um campo de golfe, mas parece ter ficado com o “bichinho”, melhorando de buraco para buraco.
Gastão Elias diz que quando tem «umas folgas na Florida» (onde reside), aproveita para «jogar um pouco», mas o seu pai, também de nome Gastão, assegura que o filho «só joga umas quatro ou cinco vezes por ano». O atleta olímpico português, que esteve no Rio2016, mostrou claras aptidões para a modalidade, com destaque para primorosos approaches.
André Podalka não jogava há «uns quatro ou cinco anos», mas viu-se desde a primeira tacada que é golfista e foi ele a aconselhar no campo, ao jeito de caddie, os tacos que os outros deveriam jogar.
José Vilela, por seu lado, como explicou a Patrícia Roquette no final, só jogou um buraco: «Ganhei-lhes a todos no primeiro buraco, sou um talento, não foi preciso jogar mais».
Numa bela tarde soalheira, juntaram-se um sportinguista (Elias), um benfiquista (Sousa) e um portista (Vilela), que o golfe uniu numa bem divertida sessão de promoção do golfe, junto de alguns dos melhores tenistas portugueses.
Quem sabe se um dia serão convidados para o Nadal&Olazábal Invtiational que Rafa e Chema todos os anos organizam em Palma de Maiorca, para o qual Ricardo Santos tem sido sempre convidado?