Se quinta-feira, na jornada inaugural, só nove jogadores tinham conseguido bater o Par-73 do Red Course do Royal Golf Dar Es Salam, na capital marroquina, ontem esse número subiu para 36. E se na primeira volta nenhum jogador ficou na casa das 60’s pancadas, algo que sucedeu pela primeira vez no European Tour de 2017, hoje seis competidores ficaram abaixo das 70 pancadas.
Um deles foi exatamente o nº1 português, 154º da Corrida para o Dubai do European Tour e 202º do ranking mundial, graças a uma segunda volta de 69 pancadas, 4 abaixo do Par – bem melhor do que as 75 (+2) de ontem.
Melhor do que o profissional da Quinta do Lago, só mesmo o inglês Tom Lewis e o francês Benjamin Hébert com 68 (-5)!
Com 6 birdies e apenas 2 bogeys, o representante do Team Portugal melhorou 56 posições e integra agora do grupo dos 11º classificados, com um agregado de 144 (-2), empatado com outros oito jogadores, a apenas 4 pancadas do líder, o francês Grégory Havret (70+70).
Ricardo Melo Gouveia, residente em Londres, está a jogar pela primeira vez este prestigiado evento que só desde 2010 faz parte do European Tour, dado que antes era um torneio por convites.
O bom resultado permitiu-lhe passar um cut pela terceira vez esta época em torneios do European Tour, pelo que está a ser um bom regresso à competição após um mês de ausência.
Pelo contrário, Filipe Lima só pode guardar boas recordações de Rabat uma vez que, no tempo em que o torneio era apenas para convidados da família real marroquina, foi 3º classificado em 2006. E no ano passado foi ali que obteve o seu melhor resultado em torneios do European Tour, um 8º lugar (-1), que lhe rendeu mais de 35 mil euros.
Filipe Lima, residente em França, adora Marrocos, onde o seu treinador Benoit Willemart tem uma academia e passa parte da pré-temporada neste país, mas, desta feita, nenhuma dessas referências lhe valeu e falhou o cut, no grupo dos 120º classificados, com 154 pancadas, 8 acima do Par, após duas voltas de 77.
