Existe uma lagarta capaz de decompor sacos de plástico.
Frederica Bertocchini, do Instituto de Biomedicina e Biotecnologia de Cantábria, em Espanha,descobriu que as larvas que se alimentam da cera das colmeias também comiam plástio.
A descoberta foi feita numa altura em que estaria a limpar as larvas que vivem como parasitas da cera de abelha de uma das sua colmeias. Colocou-as dentro de um saco de plástico e, pouco tempo depois, reparou que surgiram pequenos buracos no mesmo.
A cientista testou colocar 100 lagartas num saco de supermercado e verificou que começaram a surgir pequenos buracos ao fim de 40 minutos.
"Se uma única enzima for responsável por este processo químico, a sua reprodução em grande escala com métodos biotecnológicos deverá ser possível", afirmou Paolo Bombelli, da Universidade britânica de Cambridge e o principal autor do estudo divulgado na publicação especializada Current Biology.
Esta poderá ser assim uma maneira de poder combater a poluição com plástico, um dos materiais mais difíceis de se decompor.