Ricardo Melo Gouveia terminou hoje o Volvo China Open do mesmo modo que o iniciou, ou seja, com uma volta de 74 pancadas, 2 acima do Par do Topwin Golf & Country Club, em Pequim, não conseguindo o seu primeiro top-10 da época no European Tour.
Contudo, o representante do Team Portugal, só pode sair confiante da capital chinesa, pois, pelo meio, teve a sua melhor série de duas voltas seguidas da temporada, com dois cartões consecutivos de 67 (-5), isto é, 36 buracos jogados em 10 pancadas abaixo do Par! Por outro lado, passou o seu terceiro cut de rajada e o quarto nos últimos cinco torneios.
O profissional da Quinta do Lago concluiu a prova de 2,66 milhões de euros em prémios monetários no grupo dos 36º classificados, com um agregado de 282 (-6), que lhe garantiu um prémio de 18.286 euros.
Esse valor convertido em pontos permitiu a Ricardo Melo Gouveia ascender mais 5 posições na Corrida para o Dubai, surgindo agora no 95º lugar. Se pensarmos que antes de começar o Troféu Hassan II, a 13 de abril, o jogador do ACP Golfe era apenas o 154º classificado neste ranking da primeira divisão europeia, veja-se bem o que melhorou em apenas três torneios.
O nº1 português começou a última volta de hoje no 12º lugar, a 1 pancada do top-10. Fez 1 bogey no buraco 7 (3 birdies em quatro voltas nesse Par-4), mas sofreu bogeys no 9 e no 13, para conseguir novo birdie no 14 (um Par-4 onde tinha perdido 2 pancadas no primeiro dia), mas 1 duplo-bogey no 17 acabou por estragar-lhe o dia.
O Open da China consagrou hoje pela primeira vez um bicampeão, o francês Aléxander Lévy. O campeão do Portugal Masters de 2014 já tinha vencido a edição de 2014, quando o evento ainda decorria em Shenzhen.
Nessa altura, Lévy ganhou com uma vantagem de 4 pancadas, mas hoje precisou de ir a play-off, impondo-se com 1 birdie no buraco 18, enquanto o sul-africano Dylan Frittelli não conseguiu melhor do que cumprir o Par-5 do buraco.