A minha mãe era uma extraordinária dona de casa, chamava-se Fernanda Cid Tavares e foi uma pessoa que me apertou muito nos seus braços enquanto era pequenino. Embora ao longo da vida ela não gostasse muito que eu fosse um poeta, um cantor, um músico, foi algo que se foi dissolvendo ao longo dos tempos e, hoje em dia, guardo dela uma imagem muito terna e muito querida. No entanto, tive várias mães ao longo da vida: a minha mãe, como é óbvio, e a minha irmã mais velha, que ainda é viva. Esta foi a minha segunda mãe. Depois, a minha mãe adotiva, artista cultural, Alice Sande, e também a minha precetora francesa, Monique, que faleceu no ano passado. Portanto, tive várias mães, pessoas que sempre gostaram muito de mim. E, neste momento, a minha irmã mais velha, que sempre me apoiou em tudo, principalmente na minha carreira, e ainda apoia.
José Cid. “Parabéns por nunca desistirem”
A todas as mães de Portugal , o meu carinho e a minha homenagem, e parabéns por nunca desistirem de ser mães apesar das contrariedades que às vezes encontram na vida.