Philipp Budeikin, o responsável pela criação do jogo “Baleia Azul”, tem recebido várias cartas de fãs na prisão onde se encontra, em São Petersburgo, na Rússia, e as autoridades locais garantem que a maior parte destas cartas são enviadas por raparigas que estão apaixonadas.
O russo de 21 anos, que está a ser acusado da morte de, pelo menos, 16 raparigas que participaram no jogo, afirma que quem aceitou entrar no desafio “queria morrer” e que estaria apenas a “limpar a sociedade”.
“Elas morriam felizes. Eu estava a dar-lhes o que não tinham na sua vida real: calor, compreensão, uma ligação a algo”, afirmou Philipp em entrevista, citado pelo Daily Mail, sublinhando ainda que “há pessoas e há lixo biológico”.
De acordo com o jovem russo o “lixo biológico” não representa qualquer tipo de valor para a sociedade. “Eu estava simplesmente a limpar a sociedade destas pessoas. É preciso distinguir pessoas normais de lixo biológico. Tive esta ideia há cinco anos”. Budeikin garantiu ainda que utilizava “conteúdo depressivo” para colocar as suas vítimas “no estado de espírito certo”.
Philipp Budeikin afirmou também que a uma determinada altura era necessário obrigar a pessoa a não dormir, pois desta forma ficava mais suscetível e era mais fácil ser influenciada.