"Não estou a deixar o Sevilha por outro clube, estou a deixar o Sevilha, se se confirmar, pela minha seleção. É uma mudança vinculada ao coração, pelo meu país", anunciou em conferência de imprensa de antevisão da última jornada da Liga espanhola.
As negociações ainda decorrem mas Sampaoli deverá suceder a Eduardo Bauza, demitido após uma série de maus resultados das "pampas". "Tenho contrato e a AFA vai resolvê-lo com o presidente do Sevilha. Trabalhei com claridade com o presidente e com as pessoas do clube. Estiveram a par de tudo", esclareceu.
O técnico explicou também porque não assumiu o cargo de selecionador logo no verão passado: "Não fui porque tinha que assumir o plantel novo que fiz com o Monchi, de um dia para o outro não podia deixar o que planeei. Este é um momento diferente e não acredito que existisse esta possibilidade da seleção outra vez", comentou.
Sampaoli lamenta deixar o Sevilha por ter "muita ilusão no projeto e em levar o clube a lutar pelo campeonato no segundo ano, mas surgiu isto [treinar a Argentina]". Na Argentina, a missão será levar a seleção ao Mundial 2018 e a quatro jornadas do fim a Argentina ocupa o quinto lugar da qualificação sul-americana, que apenas dá lugar a disputar um playoff.