Segundo um inquérito realizado em 2016, pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, afirma-se que faltam “registos exatos e atualizados sobre as quantidades e localização” de equipamento que os americanos mandaram para abastecer o exército iraquiano.
Isto é algo que está a preocupar as forças Armadas norte-americanas, uma vez que já existe uma “longa história de fuga de armas norte-americanas para vários grupos armados que cometem atrocidades no Iraque, incluindo o Estado Islâmico”, avançou o investigador Patrick Wilcken, da Amnistia Internacional.
O armamento que se destinava a equipar o exército iraquiano, incluía dezenas de milhares de espingardas automáticas, centenas de munições de morteiro e veículos blindados.
Patrick adiantou ainda que “depois de tanto tempo e tantos avisos, repetem-se os mesmos problemas. Isto devia ser um alerta para os Estados Unidos e para todos os países que enviam armas para o Iraque. Mandar milhões de dólares de armas para dentro de um buraco negro e esperar que corra pelo melhor não é uma estratégia de contra-terrorismo viável, é apenas imprudente”.