Os confrontos iniciados na terça-feira entre o exército das Filipinas e mais de cem combatentes do grupo jihadista islâmico Abu Sayyaf, na cidade de Marawi, na ilha de Mindanao, levou as autoridades a imporem a lei marcial na região, durante 60 dias.
Os atacantes queimaram uma igreja, assim como a prisão e duas escolas, e ocuparam ruas e pontes de acesso à cidade, habitada por cerca de 200 mil pessoas.
A imposição da lei marcial pressupõe a subjugação dos poderes executivo, legislativo e judicial às autoridade militares. Esta quarta-feira Rodrigo Duterte sugeriu que a mesma pode vir a ser estendida a todo o país.
Recorde-se que, no início do ano, o presidente filipino já tinha ameaçado com a lei marcial, caso o combate ao narcotráfico no país não conhecesse avanços.
A erupção da violência no sul das Filipinas obrigou o presidente Duterte a regressar de Moscovo mais cedo do que o previsto. O líder filipino reuniu-se com Vladimir Putin e falou-lhe na necessidade de reforçar as suas forças militares com mais e melhor armamento, face à ameaça de movimentos extremistas islâmicos no país.