Quais são os que mais preocupam os portugueses? O sexólogo e psiquiatra Júlio Machado Vaz responde.
O especialista começa por explicar que, apesar de este ser um tema que não deve ser descurado, os problemas que relata “não são representativos da situação da população em geral” – são apenas as queixas mais frequentes que chegam ao seu consultório.
Tem existido um aumento das queixas “relacionadas com a baixa ou a perda do desejo sexual”, conta, adiantando que a maioria das pessoas que se queixa faz parte da camada mais jovem da população portuguesa. “Existem várias causas por trás deste problema, mas a principal é o stress do quotidiano”.
“Cada caso é um caso, mas o stress do dia-a-dia costuma ser a principal causa para a diminuição do desejo sexual. Muito poucos são os que se podem dar ao luxo de o eliminar, mas temos também de admitir que nos entregamos muito facilmente às rotinas diárias”. Aliás, “uma das primeiras coisas a fazer para tentar resolver esta questão é reservar mais tempo durante o dia para a vida em casal”, adianta ao SOL.
Outro das queixas que também aumentou, afirma Júlio Machado Vaz, é a ejaculação prematura: no seu consultório tem havido um aumento de pedidos para o seu tratamento.
“Isto significa que, numa relação heterossexual, as mulheres de hoje são mais reivindicativas a nível erótico” considera, “e têm, com uma maior frequência, mais meio de comparação”. Segundo o especialista, se ainda houver uma boa relação entre o casal o problema pode ser resolvido através de sessões com um psicólogo.
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