"O próximo passo, decisivo, que toda a gente diz que é para setembro e não consigo antecipar se é para setembro, e é absolutamente essencial, é a melhoria do 'rating'", disse Nuno Amado.
O CEO do banco acrescentou que classificação de risco é "decisiva" por determinar a capacidade de financiamento junto do Eurossistema e alertou que é “essencial” para o país não estar baseado no 'rating' de uma única agência e para isso há que provar que há sustentabilidade.
"Se eu estivesse numa empresa de 'rating' só melhoraria o 'rating' não tanto pelo PIB melhorar mas pelo PIB melhorar conjugadamente com a dívida começar a baixar em função do PIB. Só a conjugação destes dois fatores permite mostrar que há sustentabilidade”, disse Nuno Amado, no encerramento das Jornadas Millennium BCP Empresas dedicadas à agricultura e às agroindústrias, em Santarém.
“Acredito que vai acontecer, é um passo decisivo. Também estou otimista sobre isso, não consigo é antecipar datas", acrescentou o responsável, citado pela agência Lusa.
Nuno Amado justificou o otimismo “porque as empresas que ficaram (…) depois de toda a crise dos últimos anos têm um nível de inovação, de capacidade de ajuste grande, e estão a investir", aproveitando os fundos comunitários, o que "vai ter efeitos a longo prazo".
O presidente executivo do banco apontou ainda os dados positivos nas áreas do turismo e dos serviços, com o país a ter capacidade de atrair "um conjunto de serviços", não só para grandes as grandes cidades mas também para o interior.