O superjuiz foi visto no Castelo de S. Jorge com a sua mulher, a advogada Rosângela Wolff Moro, na passada quarta-feira, um dia depois de ter estado em Cascais nas conferências.
Sergio Moro presidiu ao julgamento dos crimes revelados pela Operação Lava Jato, considerado o maior caso de corrupção e lavagem de dinheiro no Brasil.
Na 5ª edição das conferências do Estoril partilhou o palco com o juiz Carlos Alexandre, associado a vários processos de corrupção em Portugal, entre os quais a Operação Marquês, que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates e mais de uma dezena de arguidos. E também com o juiz espanhol Baltasar Garzón, que ordenou a detenção do ditador chileno Augusto Pinochet em Londres e dirige atualmente a defesa do fundador da Wikileaks Julian Assange e ainda com o italiano Antonio di Pietro, político ex-magistrado e advogado que coordenou, com Giovani Falcone, a operação Mãos Limpas, uma das maiores operações anticorrupção da Europa envolvendo empresas privadas e detentores de cargos públicos.
O debate teve como tema “combater o crime em democracia: que papel e que limites para o sistema de justiça criminal”.