Não, as alterações climáticas não são um mito ou um esquema para enganar milhões de cidadãos. É algo que está a acontecer e que pode pôr em causa a vida humana. Para que não se chegue a esse ponto, o Homem tem de começar a fazer alguma coisa.
No dia em que as alterações climáticas estão na ordem do dia, depois de o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, ter anunciado que o país vai sair do Acordo de Paris, a revista National Geographic lançou um artigo com sete coisas que tem mesmo de saber sobre este assunto.
1. A Terra está a ficar cada vez mais quente: as temperaturas terrestres deviam estar sempre a subir e a descer, mas a verdade é que, durante os últimos 50 anos, não é isso que tem acontecido. Os termómetros bateram o recorde em 2016 e já o tinham feito em 2015.
2. A culpa é nossa: o dióxido de carbono aquece a terra e o ser humano tem produzido o dobro do que costumava produzir, principalmente da década de 60.
3. E sim, há mesmo a certeza de que a culpa é do Homem: nove em cada 10 cientistas defendem esta ideia. Desde o início do século XIX que os especialistas alertam para este problema.
4. O gelo está a derreter muito rápido: o oceano Ártico e os glaciares estão a ‘encolher’. Até 2100, o nível do mar pode subir um metro.
5. O clima está a causar muitas catástrofes naturais: desde 1980 que as catástrofes relacionadas com fenómenos naturais triplicaram. Por exemplo, gegundo um estudo publicado no ano passado, a onda de calor que chegou à Europa em 2003 e matou em 70 mil pessoas deveria acontecer uma vez de 500 em 500 anos. A este ritmo, deverá acontecer uma vez de 40 em 40 anos.
5. Muitas espécies estão em perigo: um estudo feito em 2016, que abrangeu 976 espécies, mostrou que 47% destas desapareceram de zonas que antes habitavam devido à subida das temperaturas.
6. É possível travar isto: se as alterações climáticas não fossem algo perigoso, por que razão 195 países assinaram o acordo de Paris e tentaram conter o aquecimento global? Há que ter atenção ao desperdício, ao consumo excessivo de recursos, começar a usar energias renováveis e estar atento aos materiais que compõem os objetos que compramos. Pequenos hábitos no nosso dia-a-dia podem fazer toda a diferença.