A Direção dos Assuntos do Mar dos Açores e a Autoridade Marítima Nacional enviaram esta quinta-feira um comunicado em que alertam os banhistas para o elevado número de águas-vivas (alforrecas) e caravelas-portuguesas em zonas balneares de todo o arquipélago dos Açores.
As alforrecas e as caravelas-portuguesas são "frequentes no mar e em zonas costeiras dos Açores, incluindo areais, sobretudo durante a primavera e o verão. Possuem tentáculos urticantes que, em contacto com a pele, podem, potencialmente, causar irritações e ferimentos mais ou menos graves", lê-se.
"É importante evitar, sobretudo, o contacto com as caravelas-portuguesas, organismos coloniais que vivem à superfície do mar, graças ao seu flutuador, azul-arroxeado, cheio de gás", alerta a Direção dos Assuntos do Mar dos Açores e a Autoridade Marítima Nacional. Já a água-viva, em contacto com a pele, "provoca uma sensação de choque, sendo que os sintomas posteriores são dor forte e sensação de queimadura, irritação, vermelhidão, inchaço e comichão".
Os organismos indicam ainda que os banhistas não devem esfregar a zona atingida para não espalhar o veneno, aconselhando os mesmos a dirigirem-se de imediato para o serviço de urgência.