44 produções, entre as quais 25 de sala, integram a programação. Os grandes nomes do teatro europeu estão representados por criações do suiço Christoph Marthaler, do italiano Pippo Delbono, da romena Gianina Cărbunariu, da companhia belga Peeping Tom e do grupo inglês 1927.
A 34.ª edição do festival conta ainda com um ciclo dedicado ao Novíssimo Teatro Português, no âmbito do qual o Teatro do Elétrico apresentará "Karl Valentin Kabarett" e finalistas da licenciatura em teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema representarão "Primeira imagem", entre outros. O artista plástico, cenógrafo e figurinista António Lagarto é o homenageado nesta edição do festival, que lhe dedicará uma retrospetiva e uma instalação na Escola D. António da Costa, em Almada.
O orçamento para 2017 é de 820 mil euros, dos quais 257 mil euros são provenientes da Câmara Municipal de Almada, 363 mil resultantes de parcerias e receitas próprias do festival e 200 mil euros provenientes da subvenção do Ministério da Cultura/Direção-Geral das Artes. Na apresentação do festival à imprensa, Rodrigo Francisco lamentou que as companhias subvencionadas pelo Estado continuem, quase no final de junho, sem saber que verbas vão receber para o próximo ano, considerando que esta atitude do Governo resulta de uma "grande falta de estruturação da cultura".
"O que existe são sempre medidas de circunstância, mas nunca houve uma estruturação eficaz das políticas de cultura", lamentou. Ao longo das duas semanas são esperados 20 mil espetadores, dos quais 500 são da venda de assinaturas.
"Na quinta-feira, quando ainda nem sequer tínhamos divulgado o programa já estavam vendidas metade das assinaturas", revelou.