O Mito: Quando alguém diz que fez testes, significa que fez testes para todas as possíveis doenças sexualmente transmissíveis.
A Verdade: Os testes para detetar as doenças sexualmente transmissíveis variam e ninguém faz todos os testes para todas as doenças existentes, explica a médica obstetra e ginecologista Lauren Streicher. “O exame que costumo fazer testa os sinais de gonorreia, clamídia, sífilis, VIH e hepatite, mas existem mais de 20 doenças sexualmente transmissíveis e não há nenhum teste que abranja todas”, afirma.
O Mito: Existem provas científicas que comprovam que certos alimentos são afrodisíacos
A Verdade: Na maioria dos casos, não há nada que comprove que certos alimentos são afrodisíacos, explica um estudo publicado em 2015 no jornal da Sociedade Internacional de Medicina Sexual. Os investigadores concluíram que o chocolate, as ostras, o mel e outros alimentos menos conhecidos considerados afrodisíacos não fazem qualquer diferença enquanto estímulo sexual (o gengibre parece ser o único alimento que ‘funciona’). Se tem experiências diferentes, pode tratar-se de um efeito placebo, já que “o poder da sugestão é muito forte no sexo”, explica o terapeuta sexual Stephen Snyder.
O Mito: O desejo é desejo, tão simples quanto isso
A Verdade: Na verdade, existem dois tipos de desejo – o espontâneo e o responsivo. A forma espontânea é aquele que normalmente associamos a uma vida sexual saudável.”Surge do nada. Começa a pensar em algo e de repente fica com vontade de fazer sexo”, explica Emily Nagoski, autor do livro ‘Come As You Are: The Surprising New Science That Will Transform You Sex Life’. Já o desejo responsivo funciona ao contrário: Provoca uma situação, começa a sentir-se excitado e só depois fica com vontade de fazer sexo, explica a professora de psiquiatria Virginia Sadock.
O Mito: Quando sentimos uma espécie de formigueiro na zona íntima significa que estamos a gostar do que está a acontecer
A Verdade: O fluxo sanguíneo nesta zona aumenta sempre que estamos expostos a uma estimulação sexual, mesmo que não estamos a gostar do que se está a passar. Basta ver algo com uma conotação sexual para começar a sentir algo – não tem necessariamente de ter uma relação sexual maravilhosa para sentir isto.