A Associação Portuguesa de Fertilidade decidiu assinalar o mês de junho – mês dedicado a esta questão – ensinando a detetar e a prevenir a perda da mesma. De acordo com esta instituição, muitos sintomas são silenciosos e podem surgir logo na infância.
“O pediatra deve diagnosticar possíveis distúrbios genéticos e endócrinos na criança”, lê-se num comunicado citado pelo Notícias ao Minuto. Na adolescência, é necessário estar atento à “correção dos distúrbios endócrinos sexuais deve ser, posteriormente, realizada por um urologista, no caso dos rapazes, e pela ginecologista, no caso feminino”.
“O historial clínico familiar também deve ser avaliado pelo médico especialista. Atualmente, a doença oncológica não é sinónimo de fertilidade comprometida. Nestes casos, a criopreservação de ovócitos /tecido ovárico e espermatozóides/tecido testicular antes de uma cirurgia genital, quimioterapia ou radioterapia, pode garantir uma gravidez futura”, revela o mesmo documento.
Tanto os homens como as mulheres podem perder a fertilidade. No entanto, a idade pode ter um papel mais importante no caso do sexo feminino: “Sobretudo a partir dos 35 anos, o potencial reprodutivo da mulher decresce de forma significativa. A partir dessa idade, torna-se mais difícil ocorrer a fecundação. O planeamento da gravidez é, assim, muito importante e pode ajudar a prevenir possíveis casos de infertilidade relacionados com a idade avançada”.
A associação dá ainda algumas dicas que deve aplicar no seu dia-a-dia para prevenir a perda de fertilidade:
– Ter relações sexuais seguras;
– Utilizar peças de roupa adequadas na zona dos órgãos genitais;
– Dormir oito horas por dia;
– Ter uma alimentação saudável;
– Fazer exercício físico com regularidade.