Dois homens e uma mulher utilizavam o nome de instituições de solidariedade conhecidas, para pedirem dinheiro para crianças com cancro, que mais tarde se soube que não existiam.
Desta forma, ao longo de mais seis anos deste esquema fraudulento, foram burladas quase três mil pessoas em cerca de mais de um milhão de euros.
O esquema foi investigado pela PSP e terminou ontem, com a detenção de dois homens e uma mulher.
Este trio, para além de burlar pessoas, contratava funcionários, temporariamente e quase sempre raparigas, que faziam os telefonemas e recolhiam os donativos.
As vítimas eram contactadas por telefone, a quem era contada a história de determinada associação que estava a ajudar uma criança de famílias pobres e que precisava de dinheiro para tratamentos caros, tanto em Portugal como no estrangeiro.