A psicopatia continua, em muitos casos, a ser mal compreendida pela sociedade – várias pessoas baseiam-se em personagens de filmes para descreverem este transtorno. Mas a verdade é que este é um problema mais pessoas do que se possa pensar.
De acordo com o testemunho dado pelo psiquiatra Max Pemberton ao jornal britânico Independent, “todos temos aspetos da nossa personalidade relacionados com a psicopatia”.
Segundo diretrizes divulgadas pelo serviço nacional de saúde britânico, um diagnóstico de psicopatia deve apresentar, no dia-a-dia, pelo menos três dos seguintes critérios:
– Infringir a lei frequentemente;
– Ser desonesto frequentemente;
– Ter comportamentos impulsivos ou não ter a capacidade de faezr planos;
– Irritar-se facilmente e ser agressivo;
– Não ter uma preocupação com a sua segurança ou daqueles que o rodeiam;
– Apresentar um comportamento irresponsável frequentemente;
– Não sentir remorsos.
Para além destes sinais, Pemberton destaca ainda a existência de um comportamento frio e distante, ter um charme superficial, aborrecer-se facilmente ou sentir-se frustrado com facilidade.
Estes traços costumam surgir nos últimos anos da adolescência ou no início da vida adulta, quando a personalidade da mesma já está formada. No entanto, um estudo recente feito pela University of South Wales e pela Kings College London identificou alguns destes traços em bebés com apenas cinco semanas de idade.
O serviço nacional de saúde britânico alerta aind apara o facto de este transtorno desenvolver-se de uma forma mais rápida quando a pessoa atinge os 40 anos.
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