Depois do general José Calçada, comandante de Pessoal do Exército, também o comandante operacional das Forças Terrestres, o general Faria Menezes, anunciou a sua demissão. As duas notícias foram avançadas pelo Expresso, ao qual os responsáveis fazem críticas à forma como o chefe de Estado Maior do Exército (CEME), Rovisco Duarte, tem gerido o caso do roubo de armas de Tancos.
Depois do general José Calçada, comandante de Pessoal do Exército, também o comandante operacional das Forças Terrestres, o general Faria Menezes, anunciou a sua demissão. As duas notícias foram avançadas pelo Expresso, ao qual os responsáveis fazem críticas à forma como o chefe de Estado Maior do Exército (CEME), Rovisco Duarte, tem gerido o caso do roubo de armas de Tancos.
O comandante de Pessoal do Exército, general José Calçada, demitiu-se por "divergências inultrapassáveis" com o Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME). O próprio confirmou este sábado ao Expresso que nesta sexta-feira apresentou um pedido de exoneração de funções. As discordâncias tinham vindo a somar-se ao longo dos últimos meses e o caso de Tancos foi o ponto final à situação.
Para o general Calçada, a forma como o CEME decidiu exonerar cinco comandantes por causa do furto de armamento foi "inqualificável", cita o mesmo semanário. O general Calçada garante que "nunca pretendeu" ser promovido a vice-CEME, lugar que Rovisco Duarte já tinha feito saber que não viria a ser ocupado pelo comandante de Pessoal, e entregou já uma declaração para a passagem ao estatuto de reserva.
Para o general, a forma como o CEME decidiu exonerar cinco comandantes por causa do furto de armamento em Tancos foi "inqualificável" e garante que "nunca pretendeu" ser promovido a vice-CEME – lugar que Rovisco Duarte já tinha feito saber que não viria a ser ocupado pelo comandante de Pessoal.