O jogo particular entre o Rio Ave e o Leixões, disputado este sábado, terminou aos 27 minutos depois de se terem iniciado desacatos nas bancadas entre os adeptos.
A equipa vilacondense já estavava vencer por 1-0, com um golo de Pelé aos 11 minutos, quando os adeptos se começaram a agredir física e verbalmente. Por essa razão, todas as partes envolvidas entenderam que não estavam reunidas as condições de segurança necessárias para o jogo continuar, e o árbitro decidiu, por isso, dar o apito final do encontro aos 27 minutos.
Entretanto, Rio Ave e Leixões já emitiram comunicados a abordar a situação. A SAD do Leixões manifestou o "seu repúdio” pelos acontecimentos no amigável com o Rio Ave, e que “os mesmos não devem ser imputados aos adeptos do Leixões”, acrescentando que “um dos 150 adeptos do nosso clube, acompanhado pela filha de 3 anos, foi ameaçado pelo pai de dois jogadores do Rio Ave com uma arma branca de 20 centímetros”.
Por sua vez, a SAD do Rio Ave mostrou-se admirada com o comunicado já que "as Direções de ambos os clubes, jogadores, equipas técnicas e demais staff, nunca, em momento algum, estiveram em desacordo ou reagiram de forma menos própria. Todos, reunidos no relvado, partilharam da preocupação dos seus e da forma de terminar o encontro de maneira segura" e acusa o Leixões de escrever um comunicado sem o conhecimento do presidente. "A surpresa seria ainda maior quando foi referido pelo presidente do Leixões SC que desconhecia tal comunicado, que não seria da sua autoria ou com a sua permissão. O Rio Ave FC lamenta que assuntos destes sejam abordados e tratados com tal ligeireza e sem a responsabilidade devida", acrescenta na mesma nota o clube de Vila do Conde.
Rio Ave e Leixões tem mais um jogo-treino agendado para dia 15 julho.