Portugal inicia amanhã (quarta-feira) cheio de ambição a Segunda Divisão do Campeonato da Europa Amador de Equipas Masculinas, que a Associação Europeia de Golfe (EGA) vai organizar até Sábado, em colaboração com a Federação Húngara de Golfe, no Zala Springs Golf Resort, em Zalacsány, na Hungria.
O selecionador nacional, Nelson Ribeiro, acompanha os jogadores Tomás Melo Gouveia (campeão nacional amador), Vítor Lopes (ex-nº1 nacional amador), João Girão (compete no circuito universitário norte-americano), Pedro Lencart (campeão nacional de sub-18), Vasco Alves (vice-campeão nacional de sub-18) e Thomas Perkins.
Portugal vai tentar pela terceira vez terminar esta Segunda Divisão no top-3, para ascender ao escalão principal, onde esteve em 2016, em França, mas acabou por ser despromovido.
Em 2015, no Postolowo Golf Club, na Polónia, Portugal obteve um dos maiores triunfos na história do golfe amador português, ao sagrar-se campeão europeu da Segunda Divisão. Em 2012, no Keilir Golf Club, na Islândia, a seleção nacional foi 3ª classificada e também subiu de divisão.
A equipa foi, entretanto, renovada, não só com um novo selecionador nacional, e dos campeões europeus da Segunda Divisão de 2015 restam Vítor Lopes, João Girão e Pedro Lencart. Para Tomás Melo Gouveia, Vasco Alves e Thomas Perkins será uma estreia, mas nem por isso o objetivo deixa de ser o top-3.
Estarão presentes 54 jogadores de 9 países: Portugal, Hungria, Eslováquia, Holanda, Luxemburgo, Sérvia, Polónia, Eslovénia, Finlândia.
Nos dois primeiros dias haverá uma fase de stroke play (por pancadas) que irá qualificar as equipas para a segunda fase de match play (eliminação direta).
As quatro primeiras nações irão para o “1º Flight” e só essas irão lutar pelo tal top-3 que promove à Primeira Divisão do Europeu em 2018.
O critério de seleção dos jogadores portugueses foi o seguinte: Os dois melhores classificados no ranking mundial amador (Vítor Lopes e Pedro Lencart) e os quatro melhores num torneio de qualificação para o Europeu que reuniu 14 jogadores, 7 dos quais de Sub-18.
«Basicamente, o que queremos, é a coexistência de duas formas de qualificação para a equipa nacional, uma baseada na consistência (ranking) e outra a boa forma do momento (torneios qualificativos)», explicou ao Gabinete de Imprensa da FPG Nelson Ribeiro, o selecionador nacional.