Em comunicado citado pela agência Bloomberg, a maior fabricante de aço alemã refere que os custos administrativos, de 2,4 mil milhões de euros por ano, estão num nível "claramente muito elevado".
A Thyssenkrupp, que tem 18 mil empregados com funções administrativas, tem estado a reduzir custos. Em fevereiro vendeu uma fábrica de aço no Brasil à Ternum, terminando a sua participação na Steel Americas, considerado o pior investimento de sempre da empresa germânica.
O mercado reagiu de forma positiva ao anúncio desta terça-feira de corte de empregos, com as acções a dispararem 3,1% para 26,965 euros, o que representa o nível mais elevado desde Agosto de 2011.
A empresa alemã tem tentado diversificar a sua actividade desde que o actual CEO tomou posse em 2011. A meta é atingir um EBITDA de dois mil milhões de euros.
A unidade de fabrico de aço tem contudo apresentado um desempenho abaixo do esperado e nos últimos anos a Thyssenkrupp ganhou mais dinheiro nos elevadores do que na divisão de aço.